terça-feira, 7 de dezembro de 2010



Nella fantasia io vedo un mondo giusto,
Li tutti vivono in pace e in onestà.
Io sogno d'anime che sono sempre libere,
Come le nuvole che volano,
Pien' d'umanità in fondo all'anima.

Nella fantasia io vedo un mondo chiaro,
Li anche la notte è meno oscura.
Io sogno d'anime che sono sempre libere,
Come le nuvole che volano,
Pien’ d’umanità...

Nella fantasia esiste un vento caldo,
Che soffia sulle città, come amico.
Io sogno d'anime che sono sempre libere,
Come le nuvole che volano,
Pien' d'umanità in fondo all'anima.

Nesta fantasia

Nesta fantasia eu vejo um mundo justo
Ali todos vivem em paz e em honestidade
O sonho das almas que são sempre livres
Como as nuvens que voam
Cheias de humanidade dentro da alma

Nesta fantasia eu vejo um mundo claro
Lá também a noite é menos escura
Eu sonho que as almas são sempre livres
Como nuvens que voam
Cheias de humanidade

Nesta fantasia existe um vento quente
Que sopra pela cidade como amigo
Eu sonho que as almas são sempre livres
Como nuvens que voam
Cheias de humanidade no fundo da alma

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Papa recebe secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas

Domingo, 05 de dezembro de 2010, 11h05

Rádio Vaticano

L'Osservatore Romano
O reverendo Tvei e o Papa Bento XVI

Bento XVI recebeu em audiência, ao meio-dia de sábado, 4, no Vaticano, o secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), reverendo Olav Fykse Tveit, acompanhado de uma comitiva.

Tveit, à frente de uma delegação do organismo, iniciou nesta sexta-feira uma visita oficial de três dias ao Santo Padre e ao Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, seguindo um costume segundo o qual o novo secretário-geral do Conselho visita a Santa Sé após a sua eleição.

Pastor da Igreja Luterana na Noruega, o reverendo assumiu seu novo encargo no dia 1º de janeiro de 2010. Durante sua permanência em Roma, o secretário-geral do CMI fará uma homilia por ocasião da celebração da liturgia na Igreja metodista da Rua XX de Setembro – no centro de Roma – e encontrará, na Igreja valdense da Rua IV de Novembro, os representantes das congregações protestantes locais.

Ademais, a delegação será acolhida na sede da Comunidade romana de Santo Egidio – para a celebração ecumênica de oração, na qual o reverendo Tveit fará a homilia – e no Centro do Movimento dos Focolares.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

«Nada é impossível a Deus». (Lc 1, 37)

Palavra de Vida – dezembro de 2010


“Como é que vai ser isso?” (cf Lc 1,34). Esta pergunta de Maria, feita depois do anúncio do anjo, teve como resposta: “nada é impossível a Deus”. E, como prova disso, o anjo citou o exemplo de Isabel, que, na sua velhice, tinha concebido um filho. Maria acreditou e tornou-se a Mãe do Senhor.
Onipotente. Este nome de Deus é frequentemente encontrado na Sagrada Escritura, e é usado quando se deseja exprimir o seu poder de abençoar, julgar, dirigir o curso dos acontecimentos, realizar os Seus desígnios.
Existe apenas um limite à onipotência de Deus, a liberdade humana, que pode opor-se à vontade de Deus, tornando o ser humano impotente, ao passo que ele foi chamado a compartilhar a mesma força de Deus.

«Nada é impossível a Deus».

É uma Palavra que nos abre a uma confidência ilimitada no amor de Deus-Pai, pois, se Deus existe e o seu Seu ser é Amor, a confiança completa Nele nada mais é do que uma consequência lógica disso.
Todas as graças, temporais e espirituais, possíveis e impossíveis, estão em Seu poder. E Ele as dá a quem as pede e até mesmo a quem não pede, porque, como diz o Evangelho, Ele, o Pai, «faz nascer o sol igualmente sobre maus e bons» (cf Mt 5,45), e convida todos nós a agirmos como Ele, com o mesmo amor universal, sustentado pela fé de que:

«Nada é impossível a Deus».

Como podemos, então, colocar em prática essa Palavra na vida diária?
Todos nós, de vez em quando, temos que enfrentar situações difíceis, dolorosas, tanto na nossa vida pessoal, quanto nos relacionamentos com os outros. E, algumas vezes, experimentamos toda a nossa impotência, pois percebemos que existem em nós apegos a coisas e pessoas que nos tornam escravos de amarras das quais gostaríamos de nos libertar. Frequentemente nós nos vemos diante dos muros da indiferença e do egoísmo, e nos sentimos sem forças ante acontecimentos que parecem maiores do que nós.
Pois bem, nesses momentos, a Palavra de Vida pode vir em nossa ajuda. Jesus nos deixa experimentar a nossa incapacidade, não para nos desencorajar, mas para nos ajudar a compreender melhor que «nada é impossível a Deus», para nos preparar a fim de experimentarmos a extraordinária potência da Sua graça, que se manifesta justamente quando constatamos que, com as nossas pobres forças, nada vamos conseguir.

«Nada é impossível a Deus».

Ao nos relembrarmos disso nos momentos mais críticos, a Palavra de Deus nos mandará aquela energia que ela encerra, fazendo-nos participar, de algum modo, da própria onipotência de Deus. Porém, com uma condição: que vivamos a Sua vontade, procurando irradiar ao nosso redor aquele amor que foi depositado nos nossos corações. Assim estaremos em uníssono com o Amor onipotente de Deus pelas suas criaturas, para o qual tudo aquilo que contribui para a realização dos seus planos, em cada pessoa e em toda a humanidade, é possível.
Mas existe um momento especial em que podemos viver esta Palavra e experimentar toda a sua eficácia: é durante a oração.
Jesus disse que qualquer coisa que pedirmos ao Pai em Seu nome, Ele nos concederá. Portanto, experimentemos pedir-lhe aquilo que mais desejamos ou necessitamos, com a certeza de fé de que a Ele nada é impossível: da solução de casos mais desesperadores, até à paz no mundo, da cura de doenças graves até a resolução de conflitos familiares e sociais.
E se formos duas ou mais pessoas, unidas em pleno acordo através do amor mútuo a pedir a mesma coisa, então será o próprio Jesus em nosso meio quem pedirá ao Pai e, como ele prometeu, obteremos o que pedirmos.
Certo dia, também nós pedimos, com esta fé na onipotência de Deus e no seu Amor, que o tumor diagnosticado em N., por meio de uma radiografia, "desaparecesse", como se fosse um erro ou um fantasma. E, de fato, isso aconteceu.
Esta confiança ilimitada, que faz com que nos sintamos nos braços de um Pai ao qual tudo é possível, deve acompanhar sempre os acontecimentos da nossa vida. Isso não significa que toda vez obteremos aquilo que pedirmos, porque a onipotência de Deus é a de um Pai, e Ele a usa tão somente para o bem de seus filhos, tenham eles consciência disso ou não. O importante é vivermos alimentando a certeza de que para Deus nada é impossível. E isso nos fará provar uma paz que nunca experimentamos antes.


Chiara Lubich

Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em Cidade Nova, em dezembro de 1999.