sábado, 14 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
ECONOMIA DE COMUNHÃO
Chiara Lubich lançou o desafio da "Economia de Comunhão" no Brasil, em 1991, no Centro Mariápolis, em São Paulo. A repercussão foi imediata. Vários empresários se sentiram impelidos a abraçar esta nova proposta desafiadora.
A Economia de Comunhão propõe uma participação ativa das empresas na ajuda aos menos favorecidos da seguinte maneira: a tripartição do lucro, ou seja, o lucro da empresa teria três destinos, um para investimento na própria empresa, outro para escolas que formem jovens com o ideal de fraternidade e o terceiro para os menos favorecidos. Esta proposta se baseia no princípio da "caridade na liberdade", isto é, o proprietário é quem decide o valor e a periodicidade da doação, já que o intuito maior é semear a co-responsabilidade com o bem estar do outro, mudando completamente a concepção de empresa porque, desta forma, o objetivo principal da empresa não vai ser mais o lucro por si só, mas tê-lo para dividir.Foi o que aconteceu na escola de Vargem Grande Paulista. A diretora Ana Maria Corrêa estava no momento em que Chiara lançou a Economia de Comunhão no Brasil. Ela se uniu a nove pessoas e, em dois anos, fundaram uma escola particular que tem 22% de bolsistas e a educação é diferenciada. Hoje, 745 empresas no Brasil vivem a Economia de Comunhão. Chiara Lubich recebeu inúmeros doutorados honoris causa e outros prêmios por causa da proposta. A idéia também entrou no meio acadêmico e foi assunto de teses e dissertações. Em algumas universidades, se tornou disciplina acadêmica. Para ganhar maior visibilidade, empresas se uniram em pólos e, como Chiara queria, eles precisariam estar sempre perto de centros permanentes do movimento, chamados "Mariápolis".Assim, atualmente, existem pólos empresariais na Argentina, Itália, Croácia e Bélgica. No Brasil, país pioneiro, existem três: o pólo Gineta, em Recife (PE), Fraçoar Never, em Belém (PA) e o pólo Spartaco. Este último fica em Cotia, a 50 km de São Paulo, com área total de 50 mil m². Todas as empresas ligadas a esse pólo implantaram a proposta da Economia de Comunhão. E para promover a integração entre os funcionários das organizações, foi criada uma associação que, além de outras atribuições, também oferece ao funcionário um microcrédito especial.Assista à primeira reportagem da série.: Saiba o que o Papa diz e como nasceu essa proposta
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticiasConteúdo acessível também pelo iPhone - iphone.cancaonova.com
O pólo Spartaco teve início em 1994 e o lançamento da pedra fundamental contou com a presença de Gineta Calliari, a precursora do Movimento dos Focolares no Brasil. O empresário Augusto Lima conheceu o ideal de fraternidade na juventude e iniciou a carreira empresarial com o sonho de ter o lucro revertido para ajudar os menos favorecidos. Ao todo, 30 funcionários fazem parte da empresa.O lucro sai literalmente do bolso do empresário que, em vez de acumular bens, prefere fazer algo diferente.Além da tripartição do lucro, a empresa de Economia de Comunhão também procura dar oportunidade de trabalho a quem poderia não ser aproveitado no mercado atual. A funcionária Cecília Angélica é um caso assim: ela entrou na empresa sem especialização e foi na organização que conseguiu o pagamento integral da faculdade de Administração e, hoje, ela responde pelo setor de gerenciamento da fábrica.Na outra empresa de rotomoldagem que fabrica tanques, o relacionamento entre patrão e empregado também é marcado pelo ideal de comunhão.Um dos sócios da empresa, Odilon Augusto, deixou a carreira de executivo em uma grande multinacional e, hoje, investe o seu tempo na Economia de Comunhão.Para ajudar financeiramente as empresas do pólo Spartaco, foi criado também o Uniben Fomento Mercantil, que compra título de créditos das empresas e, embora as regras sigam o mercado convencional, há um elemento que vale mais que dinheiro.Estas são exemplos de empresas que não tem nenhum privilégio em relação às outras convencionais quanto ao pagamento de impostos, mas que se empenham em manter as organizações saudáveis financeiramente para poder partilhar seu lucro com outros. Empresas que não fazem assistencialismo, mas estão no contexto social daquela região, dando oportunidade a quem não tinha mais esperança, mudando conceitos e assumindo o papel profético de todo o cristão: formar homens homens novos para um mundo novo.Assista às outras reportagens da série.: Empresas aderem à proposta lançada por Chiara Lubich no Brasil.: Saiba o que o Papa diz e como nasceu essa propostaSiga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Ajiornamento na Mariápolis Ginetta
As inscrições já estão abertas pela internet:
http://www.cmginetta.org.br/
terça-feira, 27 de outubro de 2009
CONGRESSO INTERNACIONAL DE HUMANIDADE NOVA
Amanhã o povo vai numa audiência com o Papa na praça de S.Pedro, mas eu não vou porque estou meio gripado e desde que cheguei aqui não consegui descançar nenhum dia. Se não fizer isso, não sei se aguento mais 4 dias de encontro.
Um grande abraço para cada um no fazer com amor a sua vontade em cada momento presente.
1! Olavo
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Uno
domingo, 20 de setembro de 2009
Vida de voluntário
Decidiu colocar Deus em primeiro lugar na sua vida, dedicando-se há onze anos a levar o projeto pedagógico do "Dado do Amor" lançado por Chiara Lubich em 1998.
Desde então, leva a arte de amar aos alunos, Professores e Educadores que atuam no município de São Roque.
Desenvolve, atualmente, um curso de capacitação com Professores, que visa levar a Fraternidade nas escolas da rede municipal, contando com o total apoio da Secretaria da Educação do Município de São Roque.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
"DECLARAR-NOS ABERTAMENTE"
Caríssimos, há algum tempo que estamos falando da presença de Jesus entre nós. Na última vez quisemos incrementá-la com uma escuta mais atenta. Lembram?
Qual deve ser o nosso empenho durante o mês de setembro (...)? Como dar a nossa contribuição pessoal?
Renovando continuamente no coração o firme propósito de estabelecer sempre, dia e noite, a presença de Jesus entre nós e agir de conseqüência. Para isso será preciso, quando estivermos em contato com um ou mais irmãos e irmãs de Ideal, declará-lo aberta e frequentemente.
Sei que isso nem sempre é fácil no trabalho, por exemplo, na vida familiar, na comunidade, no estudo, na rotina do dia-a-dia. De fato, é um ato que requer sacrifício. Por exemplo, será necessário vencer o respeito humano, superar a preguiça, viver a humildade para calar o nosso amor-próprio, pagar o preço de uma espiritualidade comunitária. Portanto, é preciso reagir. Não dizemos: «És tu, Senhor, o meu único bem»? E ele não é sacrifício, virtude, vitória sobre o próprio eu?
O fato de recordamos uns aos outros o dever de termos Jesus entre nós nos ajudará muito a viver num plano sobrenatural inclusive nos momentos mais simples, que parecem menos espirituais, por exemplo: antes de sentar-nos à mesa, durante uma recreação, vendo o telejornal, antes de um passeio, etc.
Esta prática, este modo de manter elevada a temperatura da nossa vida espiritual pode ser a nossa típica contribuição para (…) a Santa Viagem" que estes pensamentos nos ajudam a percorrer.
No meu focolare, já faz algum tempo que sentimos a necessidade de viver assim e é o que procuramos praticar. Asseguro-lhes que é muito útil. Essa declaração é como um termômetro que nos indica que estamos fixando em Deus todos os momentos do nosso dia. Tenho certeza absoluta de que isso agrada muito a Ele.
Do pensamento de Chiara: "Como viver o Sínodo dos Bispos de 1999", Collegamento CH - Mollens, 26 de agosto de 1999.
Serviço diario - 24 de setembro de 2009
Conclui a fase diocesana do processo de beatificação de um políticoIgino Giordani, que também foi escritor, jornalista e co-fundador dos FocolaresROMA, quinta-feira, 24 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- Em 27 de setembro concluirá em Rocca di Papa, localidade próxima de Roma, a fase diocesana do processo de beatificação do político italiano Igino Giordani, que teve papel importante ao lado de Chiara Lubich na fundação do Movimento dos Focolares.
O processo de Giordani (Tivoli, 24 de setembro de 1894 – Rocca di Papa, 18 de abril de 1980), que também foi escritor, jornalista e diretor da Biblioteca Apostólica Vaticana, passará à Congregação para as Causas dos Santos da Santa Sé.
Pode um político ser santo? É a questão que Igino Giordani propõe quando, em 1946, Alcide De Gasperi, fundador da Democracia Cristã e um dos pais da Europa, também em processo de beatificação, lhe convence a participar das eleições políticas.
O anseio de santidade havia se acendido nele já aos 22 anos, no leito de um hospital militar, vítima da primeira guerra mundial.
Após a segunda guerra mundial foi um dos pais da Constituição Italiana e parlamentar como “serviço social, caridade em ato”. Valente defensor da paz, considera a guerra “uma operação contra o povo, que despreza a liberdade, a democracia”, segundo explica o Movimento dos Focolares no anúncio do encerramento do processo diocesano.
Precedentemente, por suas duras intervenções contra o fascismo, vive “no desterro civil e político”: é expulso do registro dos jornalistas e privado do ensino.
“Ou a Europa se une, ou a Europa perece”, escreve nos anos cinquenta, quando era membro do primeiro Conselho dos Povos da Europa. Desde os anos vinte havia proposto o nascimento dos Estados Unidos da Europa.
Foi diretor de vários jornais, escreveu uma centena de livros e mais de 4 mil artigos de fundo político, cultural e religioso.
Intelectual de destaque do catolicismo italiano, estudioso dos Padres da Igreja, foi pioneiro do Concílio Vaticano II, especialmente pelo que se refere aos temas do laicado e do ecumenismo.
Em 1948 sua vida deu uma volta ao encontrar-se com Chiara Lubich, que em 1943 havia dado vida a um novo Movimento na Igreja: os Focolares, acendendo nele uma “revolução na alma”.
Encontra o que havia buscado durante muito tempo: “o mundo leigo da vida mística”. Seu caminho solitário se torna comunitário.
Giordani, por sua parte, dá uma contribuição importante ao desenvolvimento do carisma da unidade dos Focolares no campo ecumênico e para a renovação do mundo da família, da política e de diversos âmbitos da sociedade.
Até o ponto de que foi considerado por Chiara Lubich como um dos co-fundadores do Movimento.
A fase diocesana do processo foi concluída depois de 5 anos de trabalho, com 2.500 páginas das atas do processo. Os teólogos censores examinaram 98 livros e mais de 4 mil artigos; os peritos em história, 120 arquivos de escritos inéditos, constituídos por mais de 60 mil páginas.
Tem-se, também, documentação de mais de 50 graças recebidas por intercessão de Giordani. Entre estas o postulador da causa elegerá a que deve ser submetida ao juízo da Igreja para certificá-la como milagre.
A abertura da causa aconteceu em 6 de junho de 2004, na catedral de Frascati, diocese onde Igino Giordani faleceu.
A cerimônia da fase diocesana conclusiva acontecerá no Centro internacional dos Focolares de Rocca di Papa, em cuja capela se conservam os restos de Giordani e de Chiara Lubich.
O recém-nomeado bispo de Frascati, Dom Raffaelo Martinelli, presidirá, às 16h30 (hora italiana), o ato jurídico, que será precedido pela intervenção da atual presidente dos Focolares, Maria Voce.